Manoel Wenceslau Leite de Barros nasceu no dia 19 de novembro de 1916, passou sua infância no Mato Grosso, no Pantanal. Lá ele teve um grande contato com a natureza que deu a ele muita criatividade. Em sua “primeira infância”, criou a beira do rio os “inutensílios”, objetos como o “Abridor de Amanhecer” e o “Extensor de Horizonte”,  sua “primeira infância” era o que Manoel chamava da infância verdadeira.

 

       Com a sua incrível criatividade, tirava suas idéias a partir de livros, pessoas, paisagens. Era o que ele chamava de fazedor de ideias. Escreveu uma trilogia que conta pouco de sua vida, essa trilogia é dividida em infâncias: primeira, segunda e terceira infância. 

 

    Segundo ele e seu livro, Memória Inventada I, a primeira infância é a infância verdadeira, dos 4 aos 13 anos. Segunda infância, no livro Memórias Inventadas II, são fragmentos de sua adolescência, contando suas aventuras na etapa de transição de criança para adulto. Terceira infância, no livro, Memórias Inventadas III, é a velhice dele em que ele conta suas experiências de vida.

 

    Manoel de Barros morreu no dia 13 de novembro de 2014, num hospital em Mato Grosso, um acontecimento muito marcante na cultura brasileira. Poeta de grande importância para as gerações mais velhas e até mesmo para as mais novas.    

                                  Neologismo de Manoel de Barros 

   O neologismo aparece muitas vezes em poesias e frases de Manoel. Segundo o dicionário Michaelis, neologismo é a palavra criada na própria língua ou adaptada de outra.

  O poeta chamava isso de fazedor de palavras,  que está presente em muitas de suas poesias. Algumas dessas palavras são: fazedor de ideias, catamento das palavras, desexplicar e empoema.

   A morte de Manoel de Barros é um marco para discutir o que é poesia e o que é poesia de Manoel de Barros. Essa fatalidade culminou em uma grande perda na cultura brasileira e mundial, já que ele revolucionou a linguagem poética com suas frases e poesias.