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O Poeta das Invencionices

    Manoel de Barros, um grande poeta que defendia as coisas menos importantes,Era conhecido como o Poeta das Invencionices.

      Uma grande característica do poeta era que ele fazia os poemas e sua filha Marta os expressava em forma de desenhos. O poeta detestava dar entrevistas, pois se julgava um inútil e dizia que a poesia era apenas para aqueles que não sabiam fazer nada.

    Dava extrema importância aos sonhos e à infância, grande parte de seus poemas eram sobre sua época de criança, porém declarou que todas as memórias expressas em seus poemas eram inventadas, e apenas dez por cento era mentira, pois invenção não era algo necessário, mas divertido de fazer, já a mentira era algo feio e desnecessário sempre. Criava inutensílios, como o esticador de horizontes e o abridor de amanhecer para expressar suas novas ideias e criações.

    O poeta era humilde e não entendia porque tantas pessoas queriam entrevista–lo. “As pessoas têm que entrevistar pessoas importantes, não a mim”, dizia ele. No filme, “só 10 por cento é mentira”, o repórter sonhava em entrevistar Manoel de Barros, no entanto, isso lhe foi negado até o momento em que o repórter afirmou que entrevistá-lo era:  “... tudo bem, era apenas um sonho”. Logo em seguida, o poeta concedeu–lhe a entrevista.

Nossos repórteres entrevistaram professores e alunos da escola Projeto Vida, e todos tinham opiniões diferentes sobre os poemas de Manoel de Barros, especificamente sobre este poema:

     A mãe reparou que o filho

 Gostava mais do vazio que do cheio.

 Dizia que os vazios eram maiores e     até Infinitos.

      O professor de teatro, Paulo, disse: “Gosto desse poema porque retrata o interno do indivíduo, que é gigantesco.” 

     Já a professora de inglês dos sextos e sétimos anos declarou: “Representa a relação entre mãe e filho, é simples e complexa ao mesmo tempo.

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